quinta-feira, 3 de julho de 2008

Os Caminhos que levam à Pasárgada



Em Pasárgada tem tudo


É outra civilização


Tem um processo seguro


De impedir a concepção


Tem telefone automático


Tem alcalóide à vontade


Tem prostitutas bonitas


Para a gente namorar ...



Ao longo do tempo, historicamente, municípios e grandes cidades tem construído e mantido infra-estruturas necessárias para o bem estar de suas comunidades. Ou, seja os nossos governantes locais estão procurando construir uma nova Pasárgada, como dizia o poeta Manuel Bandeira.

Mas, com o advento do uso das novas tecnologias, os governantes estão sendo pressionados a atender as atuais necessidades da Sociedade Moderna:

* acesso à internet banda larga praticamente em qualquer lugar,
* baixo custo nos serviços operados e distribuídos pelo governo,
* aumento e garantia da segurança pública,
* desenvolvimento na economia local,
* melhoria na qualidade de vida e satisfação do cidadão.

O resultado de toda esta pressão está fazendo com que autoridades locais e profissionais em TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação - sejam convocados para desenvolver, promover, e gerenciar redes de comunicação banda larga atender as necessidades mencionadas acima [1].

Neste processo, estas pessoas têm a responsabilidade de explorar de que forma uma infra-estrutura de comunicação banda larga sem fio possa ser expandida e também ser integrada a infra-estrutura atual que possibilite minimizar o impacto do investimento inicial e gere benefícios para o governo, negócios e a comunidade.

Entretanto, a tecnologia é parte integrante na adoção de uma comunidade digital. A razão fundamental é que a mesma possa fornecer e suportar um elenco de aplicações e serviços que através das necessidades coletadas por meio de casos de sucesso e modelos gerenciais versáteis possam guiar a comunidade em obter benefícios mensuráveis e possam mudar a forma de vida do cidadão local.

Mas para que se torne uma realidade existe uma série de etapas que compõe de reuniões, para que possa superar os obstáculos tecnológicos e financeiros e permitir para que todos os interessados local possa acompanhar a maior parte deste desafio.
Estes estágios incluem:

* identificação do grupo de ação do núcleo
* pesquisa de mercado em fornecedores de tecnologia
* concepção e casos de sucesso
* construção do consenso da comunidade
* localização de fundos de recursos
* exploração na possibilidade de parcerias
* estabelecimento do modelo de negócio.

Como catalisadores na construção do consenso, na canalização dos recursos, no atendimento das normas e legislação, governantes locais fazem verdadeiros esforços na criação de uma Comunidade Digital, entretanto, o mais importante nesta inovação é assegurar que os aplicativos e serviços espelhem as prioridades locais, consigam a eficiência e aumente a satisfação, e consiga um excekente retorno do investimento para comunidade.

[1] Nos primeiros meses de 2005 mais de 100 cidades e redes banda larga regionais (nos EUA e fora dele) já estavam envolvidas em alguma das soluções propostas para a Sociedade.



Vou-me embora pra Pasárgada


Lá sou amigo do rei


Lá tenho a mulher que eu quero


Na cama que escolherei


(Manuel Bandeira)


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Comentário de um Convidado: Empreendorismos da Rede Municipal Wireless resulta em estimulo a Comunidade Local


Recentemente, a consultora Cathy Horton proferiu uma palestra para administradores municipais das cidades do Estado de Ohio,EUA e disse: " O desenvolvimento econômico e o uso da rede municiapal wireless foram feitos um para o outro". A resposta para esta apresentação foi impactante. Eis aqui um sumário.

Redes wireless, certamente melhoram a produtividade através de aplicações técnicas e o gerenciamento de recursos humano. Mas, como são claramente as regras deste embate entre banda larga e rede wireless que criam e atraem novos postos de trabalho e incrementam a nova industria do turismo, perguntam perplexos os administradores públicos e prefeitos.

Atualmente o ambiente de desenvolvimento econômico exige uma demanda voltada para o empreendorismo. Isto não deve surpreendê-lo, considerando o deslocamento crescente no mundo academico para o currículo empreendedor e o clima econômico global que está mais voltado para negócios baseados em informações.

Se você olhar a história e a análise econômica dos eruditos incontáveis e documentos estatísticos demonstram que a tecnologia acelerou a nossa produtividade (muito com o uso da rede wireless para processos administrativos municipais). Atrás destes incríveis deslocamentos que são os verdadeiros empreendedores, produzidos por jovens estudantes, que inventaram empresas tais como Facebook, Microsoft e eBay. A partir destas imaginações e das centenas de outros pioneiros, nós testemunhamos a revolução da banda larga que agora se move para uma outra fase da tecnologia. Talvez, para alguns, é conhecido como a "última milha".

Mas você, como um servidor público municipal, analisa um empreendimento de banda larga ou rede municipal wireless como sendo um esforço do desenvolvimento comunitário? E como a banda larga e a rede municipal wireless poderão auxilia-lo? Poderíamos ter a melhor resposta para estas perguntas através de um exemplo:

Em maio de 2005, uma empresa de assessoria e a cidade de Mayfield Village se uniram para desenvolver um plano para que o distrito comercial principal da cidade fosse unificado e repaginado na criação de um modelo de parque tecnológico para fornecer escritórios com alugéis baratos, de alta qualidade e espaço para empresas incubadoras engajadas no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia.

Verificamos que o objetivo deste empreendorismo desta cidade foi criar uma infra-estrutura de banda larga wireless que permitisse extrema flexibilidade, elevado desempenho, baixo custo nos preços de conectividade à rede. E isto foi desenvolvido rapidamente, com apenas a instalação de uma antena com alcance de 2 milhas, localizada no centro da cidade.

Com esta infra-estrutura no lugar, a empresa de assessoria juntamente com a Cidade, definiu uma estratégia a longo prazo que compunha de um conjunto de aplicações para atender principalmente o cidadão (o centro da cidade e áreas de lazer com acesso grátis de Wi-Fi), aplicações para atender as necessidades da administração pública (taxas, impostos, etc) bem como uma plafatorma para a nova rede de aplicativos que deveram ser distribuídos para o desenvolvimento de novas iniciativas (ex.:parque tecnológico).

O resultado foi que a empresa de assessoria e a Cidade ganharam uma nova concessão na Zona de Inovação .

Nos últimos 60 dias mais de 100 comunidades estão se movendo para entender como uma infra-estrutura de comunicações wireless "rampas" ajuda na geração de novos postos de trabalho. Novas parcerias públicas/privadas estão sendo promovidas para focar no novo empreendorismo.